quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Aventuras diante de uma panela de pressão!

"Evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto se expor ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada."
(Helen Keller)

Hoje eu estava aqui em casa, entre a chuva lá fora e a crise de sinusite aqui dentro de casa, pensando como Deus deu talentos, jeitos e um nível de coragem diferentes a cada um de seus filhos! Para alguns, aventurar-se implica na adrenalina de atividades radicais: saltar de paraquedas, pegar onda de 5 metros, mergulhar no meio de tubarões...

Eu já completei um circuito de arborismo em plena floresta amazônica! Juro! Tenho fotos e filmes pra comprovar. Passei em pontes de cordas penduradas em árvores a 10m de altura, me joguei de uma tiroleza, desci de rapel... Pura adrenalina, uma superação indescritível!

Mas confesso que hoje, do alto dos meus 40 anos, vivi outra grande aventura! Por favor, não riam de mim, mas tem a ver com aquele lance de talentos e dons recebidos de Deus que citei um pouco antes... Hoje eu me aventurei a usar pela primeira vez na minha vida uma... panela de pressão!

Que sou péssima dona de casa eu já revelei aqui mesmo nesse blog, que não levo o menor jeito, blá blá blá! Mas hoje tentei um novo tipo de superação e decidi fazer uma carne assada pro meu filho. Receita do lado, lagarto e ingredientes na mão, joguei tudo lá dentro, fechei a panela e... corri pro meu quarto pra me proteger caso a panela de pressão explodisse! Juro que fiquei mesmo com medo disso. Tanta história que já ouvi de tampa de panela de pressão que foi parar no teto da cozinha! Apelei para a ligação básica pro S.O.S.-Mãe-me-ajuda! Risadas, pânico, tremedeira, susto com o vapor saindo da tampinha da panela e... me superei! E não é que a carne assou mesmo?! Meu filho amou! O arroz continuou ruim, mas a carne assou e ficou boa!

Uma grande amiga me diz que aprendeu a fazer feijão pra não ficar "refém de empregada". Eu aprendi a fazer carne assada na panela de pressão pra provar pra mim mesma que aventura boa é aquela que nos faz rir de nós mesmos depois que passa. Aí a gente vai em busca de alguma outra mais interessante...

domingo, 27 de setembro de 2009

Beleza sem photoshop

Olhe qualquer revista de beleza, saúde ou moda e você verá modelos - homens e mulheres - lindíssimos, perfeitos! A capa da revista, na maioria das manchetes, já estampa algo como "veja aqui a receita desse corpo"! Pois eu vou dizer o que nenhuma delas nos diz: a receita praquela perfeição toda, tanto nas matérias como nos comerciais, chama-se photoshop! Ou seja, estamos com um problema sério hoje em dia: queremos possuir uma beleza irreal, aquela impossível de alcançar, sem marquinhas, sem espinha, sem uma celulitezinha que seja, queremos uma beleza produzida pelo photoshop.
Nenhuma das fotos aí de cima passou por photoshop. Todas retratam pessoas com beleza real. Nenhum modelo, nenhum artista. Apenas pessoas comuns. E belas! Cada uma diferente da outra: há mulheres e homens, loiros, morenos, ruivos, com aparelho, olhos claros e escuros, sorrisos mais tímidos ou mais abertos. Cada qual com suas características, mas na minha sincera opinião, todos lindos.
Certa vez, elogiei uma amiga minha pela sua foto no perfil do orkut. E ela me respondeu: "A gente sempre escolhe as melhores fotos, nos melhores ângulos!" Sabe que é isso mesmo? Todo mundo tem seus pontos fortes, seus pontos fracos e os melhores ângulos. Tem cor de roupa que cai melhor, corte de cabelo que arrasa e roupa que disfarça gordurinhas que a gente odeia. Tem lado que sai melhor nas fotos e tem careta que faz a gente agradecer poder deletar algumas fotos ainda na máquina.
E tem o lance da auto-estima que faz a gente ficar tão bem com a vida que ninguém entende bem como, mas parece ter o poder de emanar de nós uma energia tão boa que deixa as imperfeições reais em segundo plano. Eu sempre dizia às minhas amigas: "Tá na hora de você se olhar no espelho, dentro dos seus próprios olhos e dizer pra si mesma: PQP! Você é ph.. de tão linda!" (Desculpem o vocabulário, mas às vezes acho que o palavrão realmente faz mais efeito moral na gente!) Depois disso, parece que o espelho e o resto do mundo se rende ao que vale a pena em você. Eu recomendo. Experimenta! Aliás, está na hora de eu fazer isso de novo...
Enfim, deixo aqui o meu apelo: valorize o que há de bom em você. Quer melhorar em alguma coisa? Pense em metas possíveis, que valham a pena, que façam você feliz. E que não dependam de um photoshop.
O meu muito obrigada a cada pessoa real que autorizou ter suas fotos nesse meu post. E minhas desculpas às dezenas de outros amigos lindos que não exibi aqui. ;)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Esse pessoal NÃO tem moral comigo!

Tem um pessoal por aí que a gente olha e sente uma mistura de pena com indignação, com raiva ou com sei-lá-o-que! Isso porque são tão incoerentes com a prórpria vida que perdem a moral com os outros!
Quer alguns exemplos? Aí vão:
Professora de ginástica gordinha!
Não dá, minha gente! Eu vou pra academia, malhar feito uma doida, pra ficar magraaa! Nem venham com aqueles papos de que melhora o coraçao, que é saudável e coisa e tal porque isso é importante, sim, mas na academia é "plus"! Eu vou pra ficar magra, ou menos fofa! Aí vc chega lá e encontra aquele fofura muito mais foffy que vc... Não rola! Não me incentiva! Não tem moral pra reclamar que eu tô enrolando pra ficar tchutchuquinha. Os cardiologistas gordões também não tem moral comigo.
Médico que fuma!
Tudo acabado pra qualquer profissional de saúde que fuma! Sou anti-tabagista assumidíssima! Me diz como um cara que trata da saúde das pessoas, que vê remédios, que fala de prevenção... Me diz como ser tratada com um cara suicida! E que ainda joga aquele fumacê tóxico na cara alheia! Não dá. Tá na profissão errada...
Garçom mal-humorado!
É de dar indigestão em cliente! Você vai ao restaurante, tá pagando e tem que encarar um pit bull sem dono te encarando, vindo na sua direção com aquelas nuvenzinhas pretas sobre a cabeça, lançando os raios e trovões em cada cliente... Não dá. Isso vale pra qualquer profissional de serviços, mas acho que garçom é pior. Até porque ninguém vai processar o restaurante pedindo o reembolso do sal de frutas que vai ter que tomar depois.
Professor que fala ou escreve errado!
Affff! Não quero difamar a própria classe, não! Mas que tem, tem! Tá brabo, meu povo! Professores, jornalistas, pessoas que direta e indiretamente ensinam esse povão a se expressar de alguma forma! Eu me lembro de uma amiga da faculdade que chegou à aula chocada depois de um dia de estágio numa escola, em que viu a professora tirando a dúvida de um dos alunos, ensinando um truque terrível! Ela disse que "abraço" se escrevia com 2 esses porque nós temos 2 braços! Jesus, acende uma luz! Não é maioria, mas existe. Voltem pra escola! E com professores bons, se não, não adianta!
Gente famosa que faz cara feia pra fã!
Ah, nem venham com esse papo de direito à privacidade! Quer ser anônimo, não vira artista! Fãs aumentam o ibope e ibope alto aumenta o número de trabalhos e o dindim que vai pra sua conta corrente! Então me poupem dessas frescuras! Têm mais que sorrir, mesmo na TPM, abraçar, tirar foto junto e dar autógrafo! Se não, se encolhe atrás de uma mesa de um escritório. Lá corre o risco de nem seu chefe saber quem você é!
Tenho um monte de exemplos, mas acho que esse post já está grande demais! Qualquer dia, faço um gente sem moral - parte 2!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Isso aí é pra quem pegar?!...

Uma amigona minha, que é casada e tem um filho da mesma idade que eu, me contou que na casa dela, quando encontra alguma coisa fora do lugar - cueca no chão, barata morta no quintal, prato sujo na sala... -, ela tem uma perguntinha básica na ponta da língua: "Isso aí é pra quem pegar?!..." Aí o povo da casa dela se toca que se tem 3 pra sujar, não pode ter uma só pra arrumar. Achei o máximo!
E sabe o que eu acho? Já que educação vem de casa, está faltando mãe pra perguntar isso em suas casas, pros filhos, maridos, netos e família inteira! Sim, porque ô povinho pra deixar as coisas pra trás, achando que o resto do mundo tem que se virar pra recolher...
Essa cena aí da foto eu tirei na Praia da Macumba, aqui no Rio, logo depois de um feriadão. Solzão lindo, marzão besta chamando a gente e... a areia cheia de sacos de biscoito, cocos, canudinhos, garrafinhas etc e tal! Só não encontramos latinhas porque sempre tem um festival de catadores interessados nelas, antes mesmo de qualquer criatura acabar com o conteúdo dela. E aí cabe a mesma pergunta: "Isso aí é pra quem pegar?!..." Pro gari? Pra uma criatura revoltada com a sujeira que assola o mundo? Pra Deus?! O mais incrível é que normalmente esses mesmos sujismundinhos vivem reclamando que o governo deixa as ruas sujas. Mas quem sujou?!!!
Esse aí é só um exemplo em muitos. Mas a regra também vale pra político lambão (quem já viu a Cidade da Música aqui no Rio entendeu isso!), pros mal educados que deixam banheiro público sujo, com papel pelo chão e nada de descarga (blergh!), vale pra mãe que joga pra escola a responsabilidade total pela educação dos seus filhos (tem de montão!), vale também pros donos de cachorros que acham que não tem nada de mais em deixar as caquinhas e caconas de seus lindinhos peludinhos no meio do caminho pro pessoal pisar ou desviar (nem vou comentar essa!)... São infinitos exemplos de gente folgada, espaçosa, sem noção de que o mundo não gira ao redor delas. Gente que precisa entender e praticar as regrinhas básicas que começam nos lares como os dessa minha amiga.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Direitos Humanos só para Humanos Verdadeiros!

Essa semana aqui no Rio uma professora estava dirigindo seu carro na Linha Amarela (lugar por onde sempre passo para viajar ou para ir para o aeroporto) e foi atingida por um bloco de pedra, numa tentativa de assalto! Teve traumatismo craniano exposto e está em coma!
Agora eu pergunto: cadê aquela turminha de direitos humanos pra lutar por ela e pela família dela?! Sim, porque se tivessem apanhado o tal assaltante atirador de pedras e tivessem dado meia dúzia de tapas nele ou o tivessem linchado, ia aparecer uma dúzia desse pessoal, lamentando que os direitos humanos dele não foram respeitados!
Ao invés de pedirem condições de conforto nas cadeias, peçam salários justos para os policiais ou conforto pro cara que deu duro o dia inteiro e volta para descansar numa casa mais lotada de parentes que as celas da cadeia!
Alguém me responda: um cara que mata cruelmente e friamente por dinheiro ou drogas ou que estupra é mesmo humano? Nao, nao é. É um monstro! E, como monstro, não pode ter direitos humanos. Monstros devem ser exterminados! Monstros bonzinhos só existem em desenhos animados e filmes de ficção. Mas na vida real esses monstros apenas são destruidores de vidas, de sonhos, da dignidade dos verdadeiramente humanos (que agora se obrigam a ficarem encarcerados, inseguros e acuados, em seus próprios lares).
Abra o jornal e você vê cada caso mais revoltante que o outro: crianças, idosos, trabalhadores, guerreiros da vida, verdadeiros seres humanos! Perdi minha sensibilidade: fico aliviada a cada notícia de bandido morto! E que eles sejam cremados para nem gastarem pedaços de terra dos cemitérios.
Não quero que gastem o dinheiro que pago nos muitos impostos para melhorias nas condições das cadeias e presídios! Que coloquem esse povo para trabalhar e produzir alguma coisa! Que gastem o meu dinheiro suado em melhores hospitais e escolas, em segurança pública, em ruas sem crateras, na contratação e no pagamento justo de profissionais competentes... Isso sim são os direitos dos verdadeiros humanos!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mulheres, uni-vos!!!!

A discussão entre as duas caixas do supermercado hoje de manhã me chamou a atenção. O assunto? O final da novela Caminho das Índias! Final de novela nunca é unanimidade. Mas achei engraçado como uma delas estava injuriada com o tal do Abel, marido traído assumido, que sabia que o leite que a Norminha dava a ele tinha sonífero e tomou mesmo assim, pra dormir sorrindo enquanto ela saía pra farra feliz da vida!
Mais engraçado ainda foi a cara dela com o que eu disse: "mas ele gosta dela, menina! Ele é feliz assim, com a casa arrumadinha, a comidinha feita com carinho, a mulherzinha gostosíssima... Dividir com os outros faz parte do pacote!"
A outra caixa começou a rir: "Pior que é verdade!" Aí eu perguntei: "Por que ninguém reclamou do tal Ramiro que era galinha no mundo?! Nem da Melissa que saía esbofeteando as amantes do cara como se só elas fossem as safadinhas da história?" Ela riu de novo: "Pior que é verdade mesmo!"
Sabe qual é o problema? Mulher é inimiga de outra mulher! Acho até que é inconsciente, mas a maioria é cheia dos discursos moralistas, cheias dos julgamentos... Tendemos a julgar as outras mulheres com um rigor muito maior do que o que usamos para julgar os homens! Pra muitas é muito mais cômodo fazer o papel de vítima-boa-moça do que a mulher vingativa-pronta-pra-pagar-na-mesma-moeda porque evita o julgamento das outras mulheres... Mantém o estilo "nenhum homem presta, a maioria das mulheres também não, mas eu sou quase santa!"
Me poupem! Eu vou na contra-mão dessas idéias. E ainda faço um apelo: Mulheres, uni-vos! Vocês por acaso vêem os homens julgando os outros homens?! Isso é raridade!
Isso me faz lembrar uma historinha que conta que uma mulher passou a noite fora e ao chegar em casa disse ao marido que passou a noite na casa de uma amiga. O marido, desconfiado, ligou pras 10 melhores amigas dela e nenhuma confirmou a história! Pra se vingar, ele passou a outra noite fora e disse que passou na casa de um amigo. A mulher resolveu fazer a mesma coisa e ligou pros 10 melhores amigos dele. Os 10 confirmaram a história e 3 deles ainda alegaram estar falando baixinho pra não acordar o marido dela que ainda estava dormindo...

sábado, 12 de setembro de 2009

Não há mais o que decidir?!

"Você vai me vencer,
Eu vou me apaixonar.
Não há mais o que decidir..."
(Nada Normal - Victor e Leo)

Eu ando aqui pensando sobre esse negócio de destino. Afinal de contas, quem define o nosso destino? Ele simplesmente já está lá escrito nas estrelas (ou em algum outro lugar do Universo) e a nós só cabe aceitá-lo e segui-lo ou somos nós que fazemos o nosso destino, dia a dia?

Talvez ele esteja mesmo decidido, mas o tal de livre-arbítrio acaba bagunçando tudo! Graças a Deus! Pensa que coisa chata a impossibilidade de um improviso aqui, uma mudança de percurso ali, uma virada na História do nosso mundo particular acolá? Ia ser muito sem graça viver assim, feito ator que decorou o papel inconscientemente e simplesmente segue as ordens do diretor, sem dar um pitacozinho qualquer!

Então eu acho que deve ser assim: antes da gente nascer, a gente faz lá um planejamentozinho básico com o Altíssimo. Aí chega aqui na Terra e as coisas vêm surgindo do nada, uma vida cheia de coincidências que não sabemos bem porque acontecem... A partir daí, nossa vida são sempre escolhas! Sou eu que escolho se me rendo a esse destino sem resistências ou se é hora de mudar o rumo de tudo, nada passivamente. Deu certo? Que bom! Não deu? Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima! E isso também é uma escolha. Sempre há o que decidir! O que não vale é ficar colocando a culpa no tal do destino.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

É o bom humor que dá cores aos relacionamentos


     Uma amiga minha, que por motivos óbvios não vou identificar, me contou uma história hilária que aconteceu com ela. A cena contada foi mais ou menos assim:
     Ela e o namorado foram para a casa dele e passaram algumas horas muito legais. (Me poupem! Desnecessário narrar os detalhes!) Na hora de ir embora, quando ela foi calçar o sapato, o namorado dela apontou pra meia dela e comentou risonho: "Olhaaa! Sua meia tá furadinha!". Pronto! Foi o suficiente pra ela fechar o tempo! Muita humilhação esse lance de namorado ver meia furada (que ela jura de pé junto que era nova!) e ainda por cima comentar rindo! Seu lado marrento veio à tona. Não dava pra deixar barata uma situação dessas. "Melhor meia furadinha do que cueca furada!", ela respondeu na hora. Quer o detalhe? A cueca do cara não estava furada coisíssima nenhuma!
    Então foi assim, pelo que eu entendi: muito amor, muito sorriso, só alegria, momento de amor geral e um comentário infeliz sobre um furinho numa meia nova estragou o momento! E esse cara, coitado? Fico aqui pensando quais seriam as opções dele!
 a) fechar o tempo junto com ela e jogar na cara dela algo como "vai ser mal humorada assim no raio que o parta!"?
 b) implorarrrrr o perdão da guria! Realmente tem coisa que a gente pode até ver, mas não deve comentar, mesmo que não haja intenção de ofender!?
 c) ficar com aquela cara básica de ponto de interrogação, tentando interpretar se aquilo era resultado de uma TPM das brabas ou se a performance dele é que não foi muito satisfatória?
     Pois é, meu povo! O namorado dela ganhou milhões de pontinhos no meu conceito porque escolheu a opção "d": nenhuma das acima! Imagina que quando ele percebeu que aquele comentário bobo podia estragar um momento pra lá de gostoso, começou a rir mais ainda da resposta dela, pegou uma caneta e furou a própria cueca! Aí olhou pra ela e disse, entre gargalhadas: "Pronto! Agora vc pode rir junto comigo!" Juro que eu nunca pensaria numa reação dessas! Pegou a guria de surpresa, quebrou o mau humor dela e se despediram felizes, ela com um furinho de nada na meia e ele com um furão proposital na cueca!
     O cara é louco? Nem psiquiatra resolve o caso dele? Talvez! Mas essa história (real!) aí, além de me fazer chorar de rir, me fez pensar como é tão simples colorir as nossas vidas com pinceladas de bom humor. E a gente ainda perde tempo (e risadas) por causa de furinhos bestas nas nossas meias...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Todas nós somos um pouco Melissa!

A Christiane Torloni dá show na novela das 8, interpretando a Melissa: peruaça, fútil, morta de medo de envelhecer, de ficar feia, preocupadíssima com as aparências... A gente fica dividido entre rir e se revoltar com as atitudes dela, mas cá entre nós, futilidades à parte, toda mulher tem um pouco de Melissa dentro de si!
Quer ver só? Qual mulher não se preocupa com as ruguinhas que chegam pra detonarem a juventude? Ou com as celulites querendo possuir o corpitcho que não deveria lhes pertencer? Quem nunca comprou um creminho que atire a primeira pedra! Eu compro e esqueço de usar, como se eles fizessem efeito na minha pele de lá de cima da prateleira... Mas compro. Às vezes jogo fora quase sem usar porque já venceram, mas pelo menos na primeira semana eu uso. (Abafa o caso!)
E quem é mãe sabe do que vou falar. Quem nunca exibiu, mesmo que inconscientemente, as belezuras do próprio filho? A gente briga com eles, fala que estão fazendo feiúras e tolices, mas ai de quem falar mal deles! Eu posso detonar meu filho, mas se você tem amor à vida, não tente fazer isso na minha frente!
Lógico que a Melissa da novela exagera em tudo, mas dependendo do momento a gente exagera também. Pronto. Assumi meu lado Melissa!
E já que a novela está na última semana, fica de herança o quase mantra que até a empregada dela aprendeu: "celulazinhas, celulazinhas, sejam minhas amiguinhas, fisica-quanticamente falando!"...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Vanusa não tinha a hora cívica na escola!

Caiu na rede! Quem está antenado viu ou recebeu o e-mail com a Vanusa cantando o Hino Nacional num evento em São Paulo. Disseram que ela estava bêbada, drogada, sob efeito de remédios! Pois eu vou dizer o que eu acho: acho que a Vanusa não participava da hora cívica na escola! Se participasse, podia até cantar uma coisinha ou outra errada, mas não se perdia na melodia nem próxima do coma alcóolico!
A cena foi bizarra! Um cara tentando acompanhá-la no violão, as caras e bocas dos presentes, ela tentando colocar a letra do Hino (sim! Ela ainda estava lendo!!!) em algum ritmo ou melodia e sendo interrompida com os agradecimentos do mestre de cerimônias!
Não tive como não recordar meus ex-alunos no Chapeuzinho Vermelho, em fila, retinhos, posição de "sentido", alguns com a mão sobre o peito como viram na TV, cantando empolgados, apesar de repetirem a messsmaaa coisa toda segunda-feira. Um deles me fez chorar de rir cantando empolgado "do que a terra MARGARIDA seus risonhos lindos campos tem mais flores!" A letra estava errada, mas o ritmo estava certinho!
Pensando aqui... a "terra margarida" desse meu aluno seria beeeemmm melhor que o desafino geral da Vanusa. Hora cívica nesse povo!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sol e mar me deixam de bom humor

Se tem uma coisa que me deixa de bom humor é a combinação sol e praia! Amo o sol! Os dermatologistas que me perdoem, mas adoro ficar tostando no sol, lagarteando, pegando um bronze, me transformando numa versão foffy da mulata globeleza! E no meio do calorão, mergulhar no mar, naquela água nem muito gelada, nem quente, mas refrescante! Pra que banho de sal grosso se eu tenho esse marzão todo pra minha sessão descarrego?! Tudibom!
Tempo chuvoso e de frio me deixam "down". Se acabar se estendendo por muitos dias, fico num mau humor que nem Papai do Céu aguenta!
Hoje está um sol lindo, um calorzão bom demais, o mar com a água deliciosa... Caminhei no calçadão de manhã e depois peguei meia horinha de bronze. Dei um mergulho só porque a praia estava muito cheia. Mas valeu! Estou num bom humor tão grande de espantar qualquer nuvem de chuva pra bem longe!

domingo, 6 de setembro de 2009

O que é ser o "iaiá" de alguém?!

"Você é luz, é raio, estrela e luar, manhã de sol, MEU IAIÁ, MEU IOIÔ!"... (Fogo e Paixão - Wando)

Me disseram que é pura licença poética, mas alguém me explique o que diacho significa ser o iaiá de alguém! Ioiô eu até sei o que é, mas acho que nem cabe na declaração de amor feita pelo Wando... Ioiô é um brinquedinho que vai e vem, preso por um barbantinho. Tem gente que acha que é a maior declaração de amor do mundo ser chamada de cachorra num funk, vai ver que ioiô também faz lá o seu sentido. Mas iaiá?!...

Fiquei tão curiosa, que resolvi procurar no dicionário. Estava lá: "s.f. Bras. Tratamento muito usado na época da escravidão, e hoje quase extinto, dado às moças, meninas e senhoras". Então é o seguinte, o vocabulário só não está extinto por completo porque o Wando resolveu eternizá-lo nessa música. Que eu até gosto, mas continuo preferindo ser a luz, raio, estrela e luar a ser o iaiá e o ioiô de alguém...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Navios não foram feitos para permanecerem no porto

Estou com o coração apertadinho! Hoje cedinho meu filho foi pra primeira viagem dele sem nenhum parente por perto. A escola organizou esse passeio de 3 dias pra uma cidade a apenas duas horas da minha casa, com três professores e dois guias acompanhando, mas descobri que sou uma mãe meio idiota.
Içami Tiba está completamente certo quando diz que filhos são como navios: eles têm seus portos seguros para abastecerem e fazerem suas manutenções, mas nasceram para singrar os mares da vida, correr seus próprios riscos e viver suas próprias aventuras! Minha razão aceita isso numa boa. Mas vai fazer meu coração aceitar isso com serenidade com um filho de 11 anos apenas! Meu discurso com ele ontem à noite foi coerente com minha razão. Disse a ele que não deixasse a saudade atrapalhar a diversão, que ele curtisse muito, que ia ser inesquecível pra ele. Aí ele dormiu tranquilo. Então meu coração entrou em ação, se apertou geral e eu desatei a chorar. Muito boba, eu sei! Mas confesso meus momentos de leseira... Imagina quanta responsabilidade já não coloquei em cima de Nossa Senhora (que é mãe como eu!) e do anjinho da guarda dele!
Enfim, ainda bem que existem celulares. Nesses momentos eles funcionam como um verdadeiro instrumento "acalma-coração"! Agora é esperar que ele volte com aquele sorrisão que eu amo, cheio das novidades pra contar! Como disse o mesmo Dr Tiba, "a principal provisão, além das materiais, está no interior de cada um: a capacidade de ser feliz!". Como mãe, é isso que espero do meu filho: que ele seja feliz! Que essa aventura possa contribuir pra isso!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

É muito sacrifício pra desentortar os dentes!

Quem usa ou já usou aparelho ortodôntico vai entender o que eu estou dizendo. Sei lá, mas acho que a gente é meio masoquista quando usa um aparelho desses... É muita dor, é muito incômodo, é de tirar o humor!
No meu caso, ainda tenho um agravante: comecei meu tratamento com uma ortodentista em Manaus que depois eu descobri que fez um monte de caquinha na minha boca! Aturei a criatura me ferindo a boca inteira pra dois anos depois descobrir que até mandar extrair dente errado ela mandou! Pior: descobri também que se eu deixasse o aparelho que ela colocou, corria o risco de ficar banguela de vez... Devo ter tacado pedra na cruz, não é possível!
Tive que recomeçar meu tratamento com outro dentista aqui no Rio. O cara é fera, mas me impõe uma tortura atrás da outra! Tudo pra acelerar meu tratamento. Aperta daqui, aperta dali, mexe de cá, põe as tais borrachinhas pra puxar mais... E o tal do PIP? Pra quem não sabe, PIP é um molde feito de acrílico que fica cimentado nos seus dentes e no céu da boca, pra reposicionar a mandíbula! Já até ameacei meu dentista de criar uma comunidade no Orkut: "Eu odeio o PIP do Ulisses!" Ainda perguntei à namorada dele se ela entraria na comunidade! Pensa que adiantou?! Nadaaaa! O cara é legal, é fera, mas é cruel! Vai desentortar meus dentes na marra! E se eu fizer a tal comunidade, é capaz da marra ainda aumentar.
Agora me diz: pra que uma mulher com 37 anos - que é o que eu tinha na época em que decidi colocar o aparelho - quer desentortar os dentinhos da boca?! Não viveu bem com aqueles dentes encavaladinhos um no outro até entao?!!! Pra queeeee?! Vaidade, pura vaidade! E masoquismo enrustido. Só pode.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Falta óleo de peroba pra tanta cara de pau no mundo!

Vamos combinar: o Pinochio nao pode ter sido a única criação do Gepetto! Tem muita gente cara de pau no mundo, minha gente! E não tem produção de óleo de peroba que dê conta!
O tempo todo lidamos com esse tipo de gente: no trânsito, no trabalho, no lugar onde moramos... Acontece que às vezes alguns casos nos chamam atenção!
Outro dia fui a uma reunião na escola do meu filho, sobre uma viagem que a turma vai fazer no próximo final de semana. O primeiro ponto discutido pelos presentes foi o horário marcado para a saída das crianças e depois prosseguimos com os outros assuntos. Eis que chega um pai quase uma hora depois da reunião ter começado e pede a palavra. Sabe sobre o que a criatura queria falar? Sobre o horário de saída das crianças. Até aí quase tudo bem porque, afinal de contas, ele não estava lá no momento em que os presentes tomaram decisões sobre esse assunto. Não sabia o que tinha sido combinado. O caso foi que o cara-de-pau, com aquele ar todo sério, ainda comentou: 'É porque horário marcado tem que ser cumprido, se não quem chega pontualmente acaba pagando pelos impontuais!" Juro por Deus que se eu andasse com vidrinho de óleo de peroba na bolsa, o entregaria pra esse pai! E as caras e bocas dos pais presentes? Nem dá pra descrever!
Há tanto caso por aí que dava pra escrever um blog inteiro só de casos assim.
Mas hoje vou deixar o troféu óleo de peroba pra esse pai aí. E na próxima sexta-feira, no dia da viagem, vou ficar de olho no horário em que ele vai chegar com o filho. Algo me diz que o passeio vai atrasar por causa de alguns impontuais...