terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Minhas promessas de ano novo!



“O tempo infelizmente não volta atrás.

Mas hoje, o que mais lastimo, não minto, é ser desatinada de menos e ter juízo demais...”

(Fátima Irene Pinto)





2011!


Mais do que enfrentar os desafios que sempre aparecem em minha vida, quero agora a coragem suficiente para procurar por eles! Preciso de mais emoções na minha vida, quero dar saltos mais altos, mais longos e ir mais longe.

Quero o frio na barriga de quando a gente arrisca alguma coisa e, com eles, quero sorrir com as vitórias e me dar o direito de chorar com aquelas que tiverem que ser adiadas. E poder compartilhar tudo isso com as pessoas que amo. Ah, como elas são importantes na minha vida!

Quero conhecer gente nova e cuidar com carinho dos amigos que a vida já me deu. Amizade é assim: uma via de mão dupla! Eu recebo tanto deles, não posso esquecer de retribuir o meu afeto. Eles merecem. E que bom que merecem! Minha vida é cheia de luz por causa deles!

Fora isso, as promessas de ano novo de sempre: me organizar, ganhar dinheiro, emagrecer de vez... e ser ainda mais feliz! No final das contas, entra ano e sai ano, não é isso que importa de verdade?

sábado, 18 de dezembro de 2010

Papo de meninos e de meninas

Se tem uma coisa que adoro fazer é papear com o meu filho e ouvir as ideias dele sobre a vida!


Essa semana estávamos eu, ele e o pai no carro. Conversa vai, conversa vem e ele resolveu contar como é diferente papo de meninos e de meninas. Disse que quando se juntava aos amigos e eram só meninos, falavam um monte de “coisas que só os meninos falam”!

Ah, já dá pra imaginar o riso preso, né?

- Mas que coisas são essas, filho?

- Papo de menino, mãe! Um monte de sacanagem e besteiras!

Insisti:

- Mas que tipo de besteiras?

Ele ficou sem graça. E meu marido perguntou:

- E você acha que as mulheres, quando se juntam, também não falam essas besteiras? O que você acha que elas conversam quando estão longe dos meninos?

Ele mandou na lata:

- Sei lá. Acho que elas falam sobre moda! Não é isso, não, mãe?

- Humrum!

E o pai dele:

- Só se for a moda do Brad Pitt, Tom Cruise...

Eu ri escancaradamente. Disse que esses daí já saíram de moda. E vai demorar um pouco mais pra eu revelar ao meu filho que tipo de moda é conversada no clube das Luluzinhas. Um dia ele vai aprender, talvez sozinho. E vai rir um bocado sobre isso também.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Saudades sufocam!


Que dilema doido (e besta) que eu às vezes enfrento como mãe! Meu filho está longe de mim há apenas quatro dias. Está curtindo as férias merecidíssimas com os primos e tia, a 3000 km de mim. E eu já me peguei chorando umas duas vezes aqui em casa. A casa fica vazia e sem graça sem aquele riso, aquela bagunça que ele faz, aquela voz solicitando atenção...

E cá estou eu, filosofando sobre saudade. E como ela sufoca a gente! E filosofando sobre o meu maior dilema: me sinto realmente feliz por ver meu filhote se divertindo, mas também extremamente egoísta por querer que ele fique bem juntinho de mim. Sou louca? Egoísta? Idiotinha mesmo?!

Enfim... Serão mais dois dias longe dele. Enquanto isso, só me resta desejar de verdade que ele curta bastante os dias de brincadeiras junto àqueles que eu também amo (e sinto saudades!) e aguardar aqui, tentando fazer com que essa saudade que continua a me sufocar se distraia um pouquinho de mim.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Risadas são como o Sol


Se tem uma coisa que desperta aquela luz interior em mim é a gargalhada gostosa do meu filho! Me dá uma sensação de felicidade que só pode ser presente de Deus!

Aliás, risada de criança em geral tem essa capacidade de iluminar o mundo mesmo, né não? São tão espontâneas, tão deliciosas, tão contagiantes!... Eu adoro! São como o Sol iluminando e aquecendo tudo ao redor.

Outro dia o meu filho estava vendo nem sei bem o que na televisão e eu nem estava do lado dele. Aí ele soltou aquela gargalhada gostosa! E eu que estava num daqueles dias pra lá de cansativos, sem muito ânimo pra nada, aqueci meu coração com aquela risada. Fui pra pertinho dele, me aconcheguei a ele e fiquei rindo junto com ele. Me valeu o dia!

Na verdade, acho que poder viver momentos assim e se sentir feliz com quem a gente ama não faz valer o dia, nao: faz valer uma vida!

sábado, 13 de novembro de 2010

Histórias da minha vida de Maria

Que eu não levo o menor jeito pra ser dona de casa nem é novidade aqui. Já escrevi 2 posts em que conto que já explodi ovo cozido e que fugi da panela de pressão.

Mas essa semana estou vivendo peripécias que nem tenho como enumerar! A empregada resolveu sumir há uma semana. Na segunda-feira veio, lavou a louça e Puff! Desapareceu! Disse que foi pro médico e "nem se tocou" (palavras dela!) que tinha que me avisar porque tinha abandonado a casa e o trabalho!

E essa sou eu então: me recuperando de uma cirurgia, andando meio torta com os pontos que só tirei ontem, tentando cuidar da casa entre um xingamento e outro que ofereço à empregada que vai ser demitida!

Eu queria ser como aquelas donas de casa dos comerciais da TV, sempre sorridentes, sempre de bom humor por usarem os melhores produtos do mercado! Mas não tem jeito, não! Sou anti-exemplo, me enrolo toda, não levo jeito, minha boa vontade pra fazer os trabalhos domésticos tem curta duração...

Lavei a louça toda e resolvi fazer macarrão. A água começou a espumar! Das duas uma: ou isso é assim mesmo e eu que nunca notei ou nao enxaguei direito aquela panela e fiz meu filho comer macarrão ensaboado! O bichinho estava com fome e comeu sem reclamar. Até repetiu! Será que já serviu como vermífugo?!

Lavei a roupa da galera da casa e estendi no varal. Será que isso fortalece a musculatura dos braços? Alguma vantagem eu tenho que tirar disso, já que nem 20 minutos depois começou a chover! E eu, que ainda não posso correr por causa da cirurgia, tive que ser rápida pra tirar a roupa toda de onde estava e estender tudo de novo no secador... Vou me lembrar de São Pedro quando eu tiver que dar tchauzinho e a pelanquinha do braço continuar a balançar.

Mas nessa minha vida de Maria, hoje tive uma alegria: me inspirei pra fazer umas tais de batatas recheadas com queijo e sardinha. O gás acabou no caminho, mas fui persistente. Gás trocado, tudo pronto. A aparência ficou meio "assim-melhor-não-descrever", mas resolvi encarar. Meu filho separou um copo de coca-cola do lado pra poder se auto-socorrer se precisasse! E das duas, uma: ou estava gostoso de verdade ou, definitivamente, a fome é mesmo o melhor tempero.

Que Nossa Senhora das Panelinhas me ilumine e proteja nessa próxima semana e enquanto eu não encontrar uma empregada nova!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Amizades e amores não são incompatíveis


Outro dia estava discutindo com uma amiga sobre essa história que algumas pessoas fazem de deixar os amigos de lado – ou até evitá-los! – quando começam a namorar alguém.

O amor é mesmo lindo, a paixão deixa qualquer um meio cego, as borboletas na barriga são uma delícia, mas acho muito ruim pra todo mundo esse lance de se afastar do resto do mundo por uma pessoa, mesmo que seja um grande amor.

Alguns diriam, em defesa: “É a outra pessoa, ciumenta, que está brecando a que é nossa amiga!” Ah, vamos combinar? Uma pessoa só breca alguém, quando a outra deixa. Somos nós que permitimos ser brecados! É sempre com o nosso consentimento. Se a gente não consentir, não tem freio de mão que segure a gente!

Sinceramente, tenho dó quando isso acontece com amigas ou amigos. Porque, infelizmente - mas é fato! - todas as relações amorosas, um dia, caem na rotina. E aquela paixão toda, aquele fogo todo, aquela cegueira pros defeitos do outro... tudo isso passa um dia. No mínimo, diminuem.

E aí, quando as borboletinhas na barriga resolvem bater as asas mais devagar, essas pessoas tendem a querer resgatar os amigos, que já mudaram. E pegar o bonde dos amigos andando também é complicado. Já perdeu o fio da meada! Fora a possibilidade dos amigos, muitas vezes estressados por terem a percepção de que foram deixados de lado, notarem que aquela talvez não seja uma relação de amizade interessante, saudável. Afinal, quem quer ser deixado de lado a cada apaixonite aguda de um amigo? E aí eles mesmos não se importam em resgatar aquela relação, porque não é AQUELA relação que interessa a eles. E o tal bonde trata de andar mais rápido ainda!

Então a pessoa que se afastou fica perdida, se sentindo a vítima do mundo, leva para um lado pessoal que nem existe. Uma chatice!

E o resgate tem que ser de si mesma, ao perceber que amigos e amores não são incompatíveis. Ao contrário: cada um preenche em nós um espaço especial. Enquanto não percebemos isso, vamos caindo no erro de perder um bonde atrás do outro. Uma pena!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Abraço, abraço, abraço!!!


Se tem uma coisa que eu adoro fazer é abraçar! E ser abraçado de volta. Sou totalmente pele, química, toque, carinho, cafuné... Amo abraçar todo mundo que eu gosto!

Abraço transmite calor humano, acalenta a alma, cura corações tristes, abre sorrisos...

Sou tão intensa em meus relacionamentos com outras pessoas, que o abraço é tão natural como minhas declarações de afeto. O tempo todo eu digo que adoro, que gosto, que amo e a cada encontro tem que haver meu abraço. Um ou vários, dependendo da saudade ou de quantas coisas boas quero comemorar!

Já abraçou alguém que não abraça de volta, que fica sem jeito, com medo, com sei lá o que? É horrível! Dá um sentimento de rejeição, de estranheza, uma sensação tão blergh! Aquela sensação de "que que eu tô fazendo aqui?".

Uso abraço pra dar boas-vindas, pra me despedir, pra declarar amor, pra comemorar... Mas, cá entre nós, precisa mesmo ter motivos pra abraçar?

...

Em tempo: sinto a maior falta de abraçar de verdade os meus amigos virtuais! Vai chegar o dia em que darei um abraço real em cada um deles! 


sábado, 30 de outubro de 2010

O padrão de beleza masculina está mudando?



O Telecine hoje exibiu Crepúsculo e Lua Nova seguidos. Sou fã dos livros e nao perco os filmes no cinema. Meu lado adolescente ainda vive de alguma forma.
 
Mas vendo esse Lua Nova, eu fico com uma pena danada do Jacob - o menino que vira lobo!. O cara morto de lindo, com barriga de tanquinho, caliente... e a tal da Bella vai atrás do cara gélido, com olhar perdido, que usa batom?! Tsc tsc! Me poupe!
 
Estão criando um padrão de beleza masculina que está longe do meu. Acho esses meninos do Restart ridículos com aqueles cabelos! As roupas coloridas que, no início achei que fossem fantasias de palco - como fazia Sidney Magal  nos anos 80! - estão se transformando em moda mesmo. Eu, hein! O mundo é colorido, mas com harmonia, minha gente! Aquilo é um exagero sem fim, quase uma aberração!
 
Estava conversando com uma amigona sobre isso e ela falou algo que me fez pensar: estão criando uma geração de esquisitos, com homens cada vez menos másculos. Complicado isso! Eu me lembro de ouvir na minha adolescência essa mesma discussão sobre as mulheres, independentes, de cabelos curtinhos, com roupas masculinas (Lembram daquelas ombreiras horrorosas? Eu tinha até soutien de ombreiras! Afff! Confessei!)... E foi uma moda que passou. Depois disso, acho que buscamos o equilibrio.
 
Será que vai acontecer isso também com os homens? Espero que sim.
 
Enquanto isso, baixei a ditadura aqui em casa. Meu filho estava pensando em cortar o cabelo de emo. Adiei o corte de cabelo dele até ele decidir por outro. Ele cortou como o do Jacob. Tãoooo bonitinho! Tá com cara de homem! Adorei!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Algumas coisinhas que aprendi em meio à crise


Sabe aqueles momentos de crise pessoal, em que você está se sentindo bem lá no fundinho do poço?! Descobri o lado bom dessas crises: são as pequenas lições que se aprendem quando você está por lá.

Pois é. Recentemente passei por isso e aprendi algumas coisinhas sobre AMIGOS, que compartilho aqui:

  • As pessoas mudam. Os amigos também. Você também. Nao aumente a sua crise tentando descobrir quem mudou e quem nao acompanhou a mudança um do outro. Simplesmente toque a vida, sem tentar voltar atrás nas mudanças. Deixe pra refletir se elas representam evolução ou involução em outro momento mais light.
  • Às vezes, amigos surgem de onde você menos espera. Descobrir quem pode estar junto de você, dando força, é delicioso e rende frutos bons pra sua vida.
  • Chorar sozinho de vez em quando é melhor do que chorar com alguém. Mas saber que independente disso, você conta com o ombro de alguém pra chorar e desabafar é um alívio enorme!
  • Algumas pessoas decepcionarão você. Não fique amargo com a vida por isso. Sempre existirão pessoas doces também.
  • Nem todas as pessoas legais são AMIGAS. Mas isso não faz delas pessoas menos legais. Deixe pra conviver com elas nos momentos em que só isso baste.
  • O fato de uma pessoa confiar em você não faz DELA uma pessoa confiável.
Mas o que vai ficar comigo pra vida toda foram dois momentos que vivi:

Chorei. Desabei. Desabafei com uma amiga que me conhece há 24 anos. (Tempo bagarai!) E ela... me ligou chorando, preocupada. Mora longe, mas me perguntou:
- Quer que eu vá pra aí, pra ficar junto com vc?
Não precisava mais. Só por sugerir isso, ela já estava.

Desabafei com uma outra amiga minha, que conheço há menos de um ano (viu como tempo não é tudo numa amizade?), pelo msn:
- Estou me sentindo no fundo do poço.
E ela me disse:
- Estou te dando a minha mão. Vou pular aí pra dentro desse poço pra ficar junto contigo. Ou pra gente sair juntas daí.
E o poço me pareceu um túnel, com aquela luz mais que vísível lá no final.

...
Obrigada, Mirza! Obrigada, Dani! Amo vocês!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Manual de Bons Modos Twitteiros

Antes de mais nada, gostaria de pedir desculpas aos leitores que não são twitteiros! Mas é que Twitter já virou realmente um vício na minha vida e, como o tema tem sido assunto entre vários followers, resolvi fazer um post sobre isso.

Tudo bem que educação vem de casa e bom senso é o tipo de mercadoria que todo mundo acha que tem, mas juro que "de vez em sempre" a gente se depara com a necessidade de explicar o óbvio lá pelas bandas twitteiras!

Então tomei a liberdade de escrever aqui algumas regras, inclusive contando com a ajuda de alguns twitteiros que atenderam ao meu apelo por lá. Aqui vão algumas:

I. Follow, RT e #FF são coisas que definitivamente não se pede, muito menos se exige de quem você está seguindo! Parece mendicância, carência, mimimi, falta de educação, tudo num pacote só! No twitter as pessoas seguem quem acham interessante, cada um tem o seu critério pessoal! O mesmo com o ato de retuitar alguém. Eu retuito o que eu acho interessante. Idem #FF (Follow Friday). Deixa a pessoa escolher quem ou o que ela acha interessante indicar aos seus followers. Alguns fazem isso pra fazer um social com a galera, outros levam muito a sério essas indicações (Afinal, diga-me com quem andas...). Mais uma vez: é um critério pessoal que tem que ser respeitado!
Entao, por favor, não entra na onda de mandar um tweet (ou vários!) com o tal de "Me segue que eu te sigo!" ou "E aí? Tô te seguindo. Não Vai me seguir, não?"! O mesmo serve pra pedidos de RT e #FF!

II. Atenção, blogueiros! Você escreveu o seu último post com o maior carinho e quer divulgá-lo ao mundo. Ou sabe que o número de page views pode te render uma graninha. Tudo bem. Divulgue o seu último post lá no twitter. Mas pelo amor de Deus, faça isso impessoalmente! Manda pra geral mesmo! Escolha alguns horários pra refazer isso e tentar ser visto pelo maior número de followers. Mas NUNCA - e nunca mesmo! - encha a timeline dos seus followers falando do seu último post pra um por um deles. Primeiro porque seus followers vão ver a mesma mensagem váriasssss vezes! É sacal! Segundo porque é meio constrangedor ser praticamente intimado a ler o seu post! Esse tweet que vai direto pra arrobinha de cada um fica ainda pior quando acompanhado de um verbo no imperativo: "Leia! Comente! Dê RT"! Meu lado birrento pensa logo: "É uma ordem? Você não manda em mim! Não tô a fim! Não vou, seu chato, metido a mandão!" Então somente ouse fazer isso por DM, com quem você acha que realmente tem intimidade pra isso. Mas assim mesmo, peça! Nunca ordene.

III. Tem uma regrinha que é pra internet em geral: o uso do Caps Lock! PELAMORDOAMOR, GENTE! NA REDE, ESCREVER TUDO EM MAIÚSCULA É O MESMO QUE GRITAR COM QUEM ESTÁ LENDO! Viu como fica esquisito ler tudo em maiúsculo? No twitter, como não há recursos como letras em negrito ou sublinhadas, o caps lock pode ser usado pra destacar uma palavra ou um título. E já está bom, né?

IV. O Twitter tem um probleminha: ele nos dá uma falsa impressão de intimidade com algumas pessoas que a gente nem conhece. Aí algumas pessoas acham que falar das suas intimidades ali não tem problema nenhum. Vamos com calma! DRs no twitter pra todo mundo acompanhar e se sentir no direito de se meter? Não dá! Depois que soltou na twittosfera, não vale reclamar e ainda avisar que ninguém pode se meter na sua vida! Tem que falar alguma coisa por ali, use as DMs (Direct Messages). Ninguém vê, ninguém se mete, ninguém te julga. Ou você acha que as pessoas não julgam você o tempo todo pelas coisas que você escreve por ali?  Em tempo: não é uma DR, mas avisar ao mundo que está indo ao banheiro, que está "naqueles dias" ou que tem uma pereba que não cura é de última! Nem vou me prolongar nessa parte...

V. Vai retuitar alguma coisa? É questão de educação dar os créditos ao autor do tal tweet. Reescrevê-lo como se fosse seu é plágio, é falta de respeito. Em alguns casos falta de caráter mesmo! O twitter, inclusive, já tem uma função pra retuitar direto o que a outra pessoa disse. Se vc não tem nenhum comentário pra fazer em cima, por que não usá-lo? Mas tem gente que faz tanta questão do seu nome aparecer, que chega a alterar a frase só pra ter o seu nome no RT. Não precisa, né? Ou precisa?

VI. Por último (se não esse post vira testamento ou livro!): Assim como todo cidadão tem o direito de ir e vir, todo twitteiro tem o direito de dar follow ou unfollow. Te deram unfollow? Não precisa fazer alarde disso! Se não acha que vale a pena mais segui-lo, aperte também o seu botãozinho de unfollow (Sim! Você também tem esse direito!) e pronto! Está resolvido! Aliás vários amigos já me deram unfollow, não porque gostem menos de mim, mas porque o meu twitter, no caso, é 90% rubro-negro e isso não interessa a eles. Mais que compreensível! Eu os tenho no meu msn, no meu orkut e na minha vida. Isso me basta!
Outra situação: tem neguinho te irritando por lá? Não precisa dar indiretas, tentando falar pro mundo que você é o Sr. Fudêncio que vai bloquear ou "unfollar"! Pra que essa propaganda?! Todo mundo ali pode fazer isso também, lembra?! Use o seu botão de block e unfollow e seja feliz! Seus outros followers agradecerão por essa delicadeza!

E então? Mais uma regra que veio à sua cabeça e que não postei aqui? Escreve lá nos comentários! (Estou sugerindo, não mandando! ;) ) Vou adorar debater o assunto ou fazer uma parte II desse assunto!

Gostaria de agradecer aos meus followers (e também following!) @daniel_bonn , @Urubuzada e @godinhofelipe por algumas dicas de regras pra serem citadas aqui.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sobre cabelos brancos e ruguinhas

"Que a velhice não nos surpreenda com mais rugas na alma do que no corpo."
(Michel Montaigne)

Me olhei no espelho e eles estavam lá: dois ou três fios de cabelos brancos! Talvez uns cinco ou seis! Quem sabe quantos exatamente? Não vou contar. No início me apavorei! Tudo acabado pra mim! Quando apareceu o primeiro fio branco na minha cabeça, a reação foi imediata: tira! Arranca! Apareceu no lugar errado, seu fio! Ele voltou acompanhado de mais um. Tira! Arranca! Não quero! Mas agora... Se eu arrancar esse tufo, vou ficar careca!

E aí a gente se olha no espelho e é obrigada a escolher: ou fica nessa neura ridícula ou começa a aceitar que alguns sinais de velhice não são o fim do mundo. Não quero ainda pintar o cabelo toda semana pra esconder os sinais de que minha vida está sendo vivida! E bem vivida! Definitivamente a juventude que há dentro de mim um dia vai parar de aparecer no meu corpo. Ou aceito isso com serenidade ou desperdiço a energia que ainda tenho pra disfarçar a realidade.

Talvez daqui a algum tempo, quando os fios brancos aparecerem mais, eu mude de ideia e apele pra minha cabeleireira. Talvez quando as rugas chegarem com mais força, eu me discipline pra usar os tais creminhos anti-sinais que vivem sendo vencidos na minha prateleira.  O fato é que os sinais de que o tempo passa,  também pra mim, não devem ser uma desculpa pra que eu não curta tudo o que me faz feliz e melhor como pessoa! Saber envelhecer deve ser mesmo uma arte. Por enquanto, quero tratar de viver. Intensamente!

domingo, 16 de maio de 2010

Eu ganhei um pôr-do-sol de presente!

Eu estava naqueles dias tepeêmicos, em que bate tristeza por nada, irritação por tudo e saudade até mesmo do que nunca aconteceu. Estava com o coração de mãe apertado pelo choro do meu filho diante de uma grande frustração e tentando cumprir a missão de levantar a auto-estima dele, pra que se sentisse orgulhoso de si, mesmo não tendo ganhado uma medalha no seu primeiro campeonato de xadrez. E me bateu uma saudade danada da minha cidade, do mar, da minha família, da pedra na beira da praia em que eu subia nas minhas caminhadas pra pensar na vida enquanto curtia a paisagem, o vento, o sol que eu tanto amo...
Resolvi ficar quietinha, esperando o estado de espírito tepeêmico ir embora. Como eu queria um cafuné, um chamego, algo bacana pra me distrair!
Então peguei o computador, vi alguns e-mails, twittei um pouquinho e fiquei no meu joguinho, esperando o tempo passar, esperando a sensação passar... E como nada - nada mesmo! - acontece ao acaso na vida da gente, um amigo do Rio entrou no msn, várias vezes. A gente conversava um pouquinho, tinha que sair e dizia: "depois volto!". Normal. Tempo que passa. E à noitinha já, ao encontrar com ele de novo, resolvi desabafar: "Estou com saudades do Rio!" Só isso. Mensagem pequena lançada a pessoas especiais na horinha nada coincidentemente certa nos leva a experiências especiais, se estivermos atentos a elas. Porque ele apenas me perguntou: "você viu a foto que postei hoje daqui do Rio?" E lá estava a foto. Nada de mais pra um olhar desatento, mas não pra minha saudade. Um pôr-do-sol na minha terrinha. O Sol que amo ter na pele. O Sol que ilumina a terra onde está a família que eu amo tanto!
E eu me emocionei. Deu nó na garganta. Deu dorzinha no peito. Ai de quem deixa passar esse espetáculo e não se permite vibrar com ele de alguma forma! Lindo! Curti a foto por minutos a fio. Voltei nela algumas vezes. E pensei comigo: só uma pessoa muita linda e especial pra tirar uma foto dessas e ver a beleza do mundo no meio da selva de prédios do meio da cidade. Então resolvi dizer isso ao meu amigo: "essa foto reflete o que você é." E ouvi dele: "Tirei essa foto pra você! Porque sabia que você tem saudades daqui e que ia adorar ver essa cena!"
Pra mim?!
Você já ganhou um pôr-do-sol de presente? Eu ganhei! E posso afirmar: ele tem a capacidade de iluminar um coração e despertar um sorriso que dura até, quem sabe, o próximo pôr-do-sol!
...
Em tempo: pra escrever esse post, apelei pros amigos no twitter: "alguém sabe como se escreve por-do-sol depois da nova regra ortográfica?" E não é que ele me trouxe mais sorrisos ainda? Foi um tal de amigos ajudando, tentando dar a sua versão da ortografia, mandando link de site explicando como ficou... Olha o sol aquecendo mais ainda os relacionamentos! Muito legal isso!

sábado, 8 de maio de 2010

Acordem, Marias Dormideiras!

Existe uma plantinha chamada "dormideira" que sempre me intrigou. Conhece? Ela fica lá, aberta, se exibindo tranquilinha, mas faça um carinho nela e ela se encolhe. Ao menor toque, ela se recolhe toda! É como se ela dissesse: "Me deixa aqui na minha! Quem te chamou aqui?! Nem quero saber de ninguém me perturbando..."
Conheço pessoas assim! Verdadeiras "marias dormideiras"! Pessoas que, ao menor toque, se fecham pro mundo. Um comentário que discorde delas e vem uma cara feia, um carinho de surpresa e vem cara de desconfiança, uma oportunidade de viver intensamente e elas se fecham em seu mundinho, com medo de sofrerem, de se decepcionarem, de terem que mostrar que também podem falhar em algum momento... 
Acordem, Marias Dormideiras! A gente tropeça sim, mas se levanta - sozinho ou com a ajuda de amigos! A gente corre riscos de sofrer, mas o risco maior é, por medo, deixar de sorrir! Tem gente que é do mal, sim! Mas tem tanta gente do bem que faz nossa vida mais bonita! Aceitem o carinho alheio exatamente como isso: pura demonstração de afeto! A vida está aí pra ser vivida! Intensamente! Se nao for assim, talvez não valha a pena!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Estamos desaprendendo a nos relacionar?

Depois de um ano e pouco juntos, uma amiga minha recebeu um torpedo do namorado, terminando o namoro! Discutiram a relação também por torpedo e pow! Acabou!
Como assim?! O namoro foi mais que real, presencial, casal chicletinho! E, de repente, o fim vem por torpedo?! Não tem mais olhos nos olhos pra expor sentimentos? Não tem mais o tom da voz pra entender as entrelinhas?!
Percebi que esse está longe de ser um caso único. Há alguns anos, uma outra amiga comentou que levou um fora do ex por e-mail. Sei de vários casos de DRs por torpedos, por conversas no MSN, ou ainda indiretas absurdas em páginas de relacionamentos!
Não entendo! Essa tecnologia foi criada para aproximar ainda mais as pessoas, mas, no caminho inverso, ela está nos incentivando à covardia nos momentos difíceis que todo relacionamento pode ter! Me horrorizo diante dessa situação porque vejo seres humanos cada vez mais carentes por não poderem gozar da intimidade que os relacionamentos podem oferecer. Entre casais e entre amigos também!
Amo conversar olhando nos olhos, amo abraçar, tocar, beijar, fazer cafuné!... E amo também receber isso tudo de volta. Não abro mão disso! Torpedos, e-mails etc e tal? Uso e abuso, mas são apenas plus na minha vida!
Outro dia, meu filho conectou num laptop lá do quarto dele e me chamou pelo MSN. Queria conversar com a webcam ligada, ele de lá e eu no meu quarto, com apenas um corredor de distância! Achei engraçado, mas na mesma hora disse:
- Filho, eu amo você! Por isso mesmo, vem até aqui e me dá um beijo e um abraço de verdade!
E fechei a janelinha do MSN.

domingo, 4 de abril de 2010

Que mentira, que lorota boa! Mas boa pra quem?

Eu ouço desde pequena que a mentira tem pernas curtas. Mas já reparou? Tem gente que mente tanto, que passa a acreditar nas próprias mentiras! Conheço algumas pessoas que mentem tanto e tão descaradamente que já nem sei definir se sinto raiva, dó ou vergonha por elas! E eu tenho pra mim que elas dizem aquelas coisas com tanta convicção que elas mesmas têm dúvida de onde termina a verdade e começa a lorota!
Uma pena isso! Principalmente pra essas pessoas, porque perdem a chance de cultivar amigos que só fazem aquele "tsc, tsc!" mental quando ouvem aquele festival de historinhas que não tem nada a ver e vão embora, calados. Ou perdem amigos quando esses percebem que foram enganados. Mentirinhas começam tolas, mas se dermos trela a elas, viram mentiras monstras no futuro.
De algumas dessas pessoas eu sinto uma certa pena. Vivem cercadas de pessoas tão pouco verdadeiras quanto elas! As autênticas vão simplesmente se afastando... E as relações vividas são tão vazias quanto as histórias contadas por elas.
De outras eu tenho vergonha! Sério! Por que são mentiras tão descaradas, tão descabidas, que eu até perco a coragem de comentar. E quando ainda tenho essa atitude, lá vem outra mentira maior ainda pra tapar o buraco que a primeira mentira deixou!
Mas de outros, eu sinto raiva mesmo! Porque detesto que me confundam com uma idiota inocente! Não dá pra deixar passar mesmo. São casos pra cortar relações. Ou, no máximo, por política de boa vizinhança, a gente cumprimentar com aquele sorrisinho amarelo e fazer de tudo pra manter distância.
Mentira tem perna curta, mentirinhas de vez em quando todo mundo conta, mas - como tudo na vida - é bom estabelecermos limites. Pras nossas e praquelas que estamos dispostos a aturar.

terça-feira, 16 de março de 2010

Vejo a floresta, mas não vejo a sua alma!

Vejo uma floresta enorme de cima, mas não vejo a sua alma. Não sei a variedade de árvores, do que cada uma delas é capaz, dos seres que elas abrigam, das intempéries que enfrentaram para sobreviver. Como julgar a floresta então? Como emitir uma opinião segura sobre ela? Digo que a acho linda, vasta, cheia de vida. Mas isso não basta para descrevê-la e julgá-la.
Vejo um rio enorme, lindo em seu formato, e tal qual a floresta em que ele está, também não consigo ver sua alma. Não sei o quanto de vida há nele, quantas esperanças navegaram em suas águas, quantas vidas ali se perderam por não saberem lidar com ele, quantos seres o amam por dele tirar o sustento ou simplesmente o prazer de passar por ele. Também não sei quantas vezes ele mudou o seu formato em função da força da natureza que o abriga. Como julgá-lo com propriedade?
Além disso, daqui de cima, de dentro do pequeno avião em que estou, ainda encontro algumas nuvens que me atrapalham a visão e fazem com que qualquer opinião minha se torne ainda mais parcial, ínfima diante dos detalhes que sei que existem, apesar de não vê-los.
Nos últimos dias, meu time de futebol tem sofrido julgamentos comparáveis ao julgamento que posso fazer da floresta e do rio.
A noiva do Adriano fez barraco com ele. Muita gente viu. E tanto quem viu como quem só ouviu falar se sentiu no direito de julgar ambos. Mas ninguém sabe o que vai na alma de cada um deles, suas carências, seus momentos juntos, o quanto cada um contou com o outro seja lá pro que for, sua capacidade e vontade de superar as raivas que vierem pela frente. A gente simplesmente julga, faz um diagnóstico, sem nunca ter vivido algo como o antes ou o durante daquele relacionamento.
Tanto o Vagner Love como o próprio Adriano foram vistos em favelas. E mais uma vez, julgam-se a floresta e o rio. E alguns julgam cruelmente: se vai à favela é porque sempre será um favelado, se nao vai é porque não valoriza as origens humildes. Mas quem sabe dizer os percalços que cada um enfrentou pra chegarem onde chegaram e quais os amigos que realmente os apoiaram ao encarar de frente as tempestades da vida? Mais fácil julgar o Love por ter sido escoltado por traficantes do que lembrar que os traficantes só estão ali, não porque há um jogador de futebol na favela, mas porque fomos incompetentes ao eleger nossos governantes que tem uma polícia igualmente incompetente pra acabar com a bandidagem. A hipocrisia é uma nuvem grossa que nos cega.
O Bruno, coitado, deu uma declaração infeliz em defesa do amigo. Mas vai lá ser pressionado numa entrevista pra ver se o pensamento não embaralha, se o português correto não desanda, se você não é capaz de falar coisas das quais pode se arrepender. Não atiro essa pedra nele, não, apesar de ser contra a atitude que ele defendeu. Julgo apenas o que ele disse, mas não posso tomar o rio todo pela única curva que eu vi.
Mais cedo, vi um blogueiro escrever que todo flamenguista é marginal. Cheio de preconceitos, rancor e ódio por algum recalque ou situação vivida ou vista em algum lugar, ele julgou toda uma Nação. Julgou a floresta inteira por algumas árvores. Pura ignorância!
Enfim, como flamenguista assumidíssima, dei exemplos do time que amo, já pedindo desculpas aos amigos que torcem por outros times por não citá-los aqui também. A floresta é grande demais e realmente não me sinto competente para julgar a sua alma...

quinta-feira, 11 de março de 2010

Coitado do Sambalelê!

Sambalelê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Sambalelê precisava
É de uma boa palmada!
Eu sempre tive uma pena danada do tal Sambalelê! O coitado está lá, estrebuchando de dor na cabeça quebrada, e vem um infeliz dizendo que ele precisa é de uma boa palmada! Mas como?!!! Um pouquinho de carinho e chamego não ia ser mais adequado?
O problema é que hoje - quem diria! - me senti o infeliz que queria dar palmada no Sambalelê! Um amigo meu sofreu um assalto brabo com a noiva há umas duas semanas. Soube por outro amigo em comum que os assaltantes foram cruéis e bateram nele. Desde então tentei contata-lo em vão, já que o seu celular também tinha sido roubado. Hoje finalmente consegui falar com o irmão desse amigo e pegar o telefone do trabalho dele. Liguei na mesma hora, ansiosa pra confirmar que ele já estava bem.
E aí, quando meu amigo "Sambalelê" atendeu o telefone, qual foi a minha reação de amiga aliviada por ter ouvido a voz tranquila dele?! Foi algo como:
- Olha aqui, seu v**dinho, seu vascaíno de uma figa! Da próxima vez que você for assaltado e me deixar sem notícias, morta de preocupação, vou eu mesma aí dar uma surra em você! - e xinguei, xinguei, xinguei...
Aí ele riu e respondeu:
- Poxa! Eu também te amo!
E me quebrou naquela hora... Me toquei que aloprei na hora errada. Que meu amigo Sambalelê estava precisando mais de cafuné do que minha ira pela falta de notícias. E fiquei feliz por ele e a noiva estarem bem.
Aí me veio à cabeça quantos Sambalelês estão quebrados por aí, precisando só de um "eu te amo!", "eu te apoio!" ou somente um "que bom que você existe, mesmo de cabeça quebrada" e a gente simplesmente esquece isso e deixa aquela pessoa tão especial com uma dor pior ainda: a dor do desaconchego.
Salvem os Sambalelês! Sejamos as pílulas de carinho que eles precisam nessas horas!
...
Em tempo: Eu também te amo muito, meu amigo Sambalelê! ;)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Figurinha repetida não completa álbum, mas serve pra brincar de bafo!

Eu já falei sobre esse assunto aqui, mas vou falar mais um pouquinho. Mania que ser humano tem de ter umas recaídas brabas com um monte de coisas! Recaídas com dietas, decisões de ano novo, amores... A gente acaba repetindo a figurinha que já conhece de longas datas!

O problema não está exatamente nessas recaídas, o problema é quando a gente tenta se enganar (e às vezes se engana mesmo!) repetindo um mantra de que daquela vez "vai ser diferente". E diferente pra melhor! Aí a vaquinha vai pro brejo e a gente fica meio perdido, como se não tivesse culpa nenhuma no cartório!

O namorado é ciumento (ou galinha, ou distraído, ou egoísta etc etc etc!). A gente termina o namoro, mas depois bate aquela saudade! Pronto. Recaída básica. Discussão da relaçao, só love por um tempo e... alguns dias ou semanas depois, que surpresa! O padrão de repete! Fala sério! A figurinha era aquela mesma! Sem tirar nem por. Surpresa seria se o milagre da transformação acontecesse, isso sim.

A guria é gastadeira (ou gordinha, ou estressada, ou tudo junto!). Na virada do ano novo promete pra Iemanjá que vai economizar, que não entra no cheque especial, que vai emagrecer 500 quilos ou que vai dar a virada da sua vida no trabalho. Mas no primeiro shopping, primeira doceria ou primeiro relatório (talvez o segundo ou terceiro!), lá vem a bomba do cartão de crédito, a bomba de chocolate ou a bomba que você ainda não jogou no chefe! Ainda bem que Iemanjá não ouviu suas promessas por causa do barulho dos fogos de artifício da praia, guria! Porque prometeu, tem que cumprir. E se não cumpriu, a responsabilidade é exatamente de quem?

Então sejamos conscientes e pequemos conscientemente. Figurinha repetida não completa mesmo álbum, mas pode servir pra brincar de bafo, pra recortar e colar em algum caderno ou pra guardar na gaveta. Quer usar, usa! Só não vale insistir em colocar no tal álbum porque aí não vai dar certo mesmo!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Mesmo o amargo do café pode ser mudado com açúcar!

Cena 1:

Ele liga chorando pra amiga em quem confia demais. Precisa desabafar. Acabara de descobrir que a mulher da vida dele era uma tremenda FDP! E agora? Como sair desse precipício em que se sentia caindo sem para-quedas?

- Amo você, meu amigo! Conta comigo sempre. Quem não te quer, não te merece!

- Eu vou esquece-la. Ainda nao consigo, mas vou. - disse ele.

Não esqueceu. Mas deixou reservado a ela os sentimentos mais tristes: o desprezo, o não-querer, a mágoa que não se cura.

Cena 2:

Ela conversa com ele uma semana depois de terminarem um longo relacionamento.

Ela pergunta:

- Você está feliz?

- Como assim?!... Ah... Bem, meu time de futebol ganhou e eu também posso ganhar na mega-sena acumulada essa semana, aí faço um montão de gente feliz. Entao a resposta é sim, eu estou feliz.

Nao era disso que ela estava falando. Ele sabia disso. Mas pela resposta dele, era melhor mesmo deixar esse papo de felicidade pra quem realmente merecesse...

(...)

Toda vez que penso nas loucuras do amor, me vem à mente várias cenas da vida real que passaram por mim de alguma forma. Desabafos de amigos e amigas, histórias sobre pessoas que conheço ou próximas de amigos pessoais.

Tenho me impressionado como as pessoas acham natural sofrer por amor. Ninguém manda no coraçao! - Oh frasezinha feita que acaba se encaixando em tantas vidas. Mas fico aqui pensando com os meus botões se esse tal sofrimento por amor é mesmo inevitável ou uma escolha, mesmo que inconsciente. Porque, no final das contas, reagir à dor também é uma escolha. Passar por esses momentos me faz lembrar uma xícara de café. O café é amargo, mas ponha um pouquinho de açúcar e ele fica até gostoso. Tem gente que prefere amargo mesmo. E tem gente que prefere nem tomar. Cada qual escolhe o sabor que quer deixar na boca por um tempo...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cada um desperta em mim a Cristiane que merece...

Já reparou como a gente reage diferente a diferentes pessoas e a diferentes estímulos? Não é que sejamos "duas caras", que tenhamos perdido a autenticidade. Acredito realmente que exercemos vários papéis diferentes. Já imaginou agir da mesma forma no trabalho e na farra? Não dá mesmo! Assim também com as pessoas.

Pelo meu jeito de ser, por valor pessoal mesmo, eu tendo a ser gentil e sorridente com as pessoas. Mas tem neguinho que abusa, que não entende que ser gentil não tem nada a ver com ser otário ou com desejo de virar capacho alheio! Aí depois não pode reclamar, nem se desorientar quando aquele poço de sorrisos e ternura vira um monstro pronto pra dar coices!

E gente implicante? Ô coisinha chata de se aturar! Brincadeirinha e implicância tem um limite que a maioria das pessoas não consegue perceber quando passou de um pro outro! Quando perturbam demais, meu sorriso vira grunhido, meu olhar se transforma. A fadinha vira bruxa pronta pra fazer mingau de criancinha chata!

Fora as pessoas que dizem uma coisa e fazem outra, são incoerentes com a própria vida e exigem compreensão de quem está próximo! Pessoas que dizem que te amam de dia (aliás, ando achando que dizer um "eu te amo" tem ficado tão banal ultimamente!) e te apunhalam sem dó nem piedade ao anoitecer. Como agir com essa criatura da mesma forma que com as pessoas com quem você realmente pode contar?

Entao, no final das contas, funciona assim: você é legal comigo, eu sou legal com você. Você nao é legal comigo, eu me desobrigo de ser legal com você. Ponto. Cada um desperta em mim a Cristiane que merece. Perfeita descrição! E o mais bacana dessa história toda é perceber que muita gente já despertou em mim muita coisa boa, apesar de todos os meus defeitos.

Assumo o meu lado macaquinha de imitaçao: Essa frase aí do título estava no MSN de uma amiga querida, com o nome dela, e eu adorei. Pedi pra copiar e ela autorizou.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Chefes! Como não tê-los, mas como respondê-los?!

Acho que todo mundo que já trabalhou um dia, também já viveu esse tipo de situação: seu chefe naquele humor típico de TPM ao cubo, lhe passando as missões impossíveis que nem Tom Cruise gostaria de realizar no próximo filme da série e você lá... com aquele sorrisinho amarelo, quase alaranjado, se é que você consegue sorrir.

Por dentro, você já soltou tantos palavrões e expressões, que faltariam aquelas figurinhas infames de histórias em quadrinhos! Uma sequencia de bombinhas, caveirinhas e raiozinhos totalmente impublicáveis!

Então você reúne todas as suas forças, dignas de um jedi que se recusa a ir pro lado negro da força e diz com toda a educação de quem não pode perder o emprego:

- Ok, chefe. Vou tentar...

Isso sem falar nas injustiças, broncas, puxões de orelhas, "carcadas" gerais! Algumas justas, mas vamos combinar que, na maioria das vezes, nos sentimos injustiçados mesmo! (Nossa autocrítica, no geral, é condescendente conosco!)

Então funciona assim: na maioria dessas vezes, nossos balõezinhos de pensamentos voltam com aquelas sequencias de bombas e caveiras, mas nosso balãozinho da fala acaba refletindo o nosso lado de preservação empregatícia!

Aí a gente sai daquela reunião com o ego golpeado, trabalho dobrado e a dúvida sobre o paradeiro da nossa autencidade! Pensa aí no seu histórico de reuniões com os seus chefes e tente classificar as suas respostas em percentual de autenticidade...

São raros os chefes que deixam seus funcionários realmente à vontade pra dizerem o que pensam de verdade, aqueles com quem você se sente livre pra dizer algo como "Você pirou o cabeção?! Não é assim que a banda toca, nao!", sabendo que isso não representa uma ameaça a cortar a sua cabeça. Essas raridades existem e, sinceramente, acho que são os que têm as equipes mais leais, mas infelizmente são minoria absoluta! Até porque nossos valores ainda passam pela hierarquia e pela ideia de que manda quem pode e obedece quem tem juizo!

O fato é que tive chefes maravilhosos em quem prefiro me espelhar e seguir seus exemplos e também tive uma porção como anti-exemplos. Espero nao estar nunca nessa segunda lista dos meus ex-liderados! Tenho me questionado quantas vezes as pessoas que chefiei se sentiram assim e cheguei à conclusao de que nunca vou ter uma estatística real de chefiados leais x desleais, autênticos e não-autênticos, de quantos quiseram me dizer algo e não se sentiram seguros para isso... Uma pena isso! E um tiro nas minhas próprias convicções.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Meu corpo é um quadro de Picasso

Depois de mais de um mês sem postar nada por aqui, eu volto falando sobre esse mesmo assunto! Me desculpem, mas ser gordinho nesse mundo é uma desgraça! Então sempre é tempo de desabafar e discutir o assunto.

Sabem as telas do Picasso? Aquelas imagens disformes com uma visão muito particular e doida do mundo? Me sinto como aquelas figuras toda vez que me olho no espelho! Ou quando tenho que entrar numa loja pra comprar alguma roupa! Lascou-se! Não sou desse mundo. Pelo menos não desse mundo de magras, de corpos perfeitos, que as lojas esperam que comprem suas confecções. Tudo fica estranho, não há partes do corpo a serem realçadas. Ao contrário, quero disfarçar tudo: gordurinhas, gordurões, pneuzinhos, celulites, culote etc etc etc! Cada experiência num vestiário é quase uma bomba na auto-estima das mulheres imperfeitas como eu!

Semana passada, em plena TPM, encarei a árdua missão de comprar dois vestidos para uma cerimônia que teria que participar nessa semana. Se minha vontade de chorar nessa ápoca do mês já é quase incontrolável, imagina ao ver os quadros de Picasso no que seria a minha imagem no espelho! Mas tudo bem. Na vitrine de uma loja vi uma peça íntima que iria disfarçar essas imperfeições deixadas pelos rodízios de pizza que participei durante o ano: uma espécie de um vestido de lycra (ou um material que aperta!) que prometia diminuir medidas. Comprei. Uma esperança ridícula de parecer ter corpo de miss... Na hora H, vestidinho bonito, peça disfarça-ondinhas-banhudas por baixo e... não é que o bicho resolve se enrolar sozinho, subir devagarinho e me levar ao desespero?! Taquei pedra na cruz, não é possível! Tô sem coragem até de olhar as fotos!

Então não tem jeito: lá vou eu encarar outra dieta, voltar pra academia e evitar o espelho sempre que minha auto-estima depender disso. Pelo menos até meu corpitcho decidir mudar sua imagem de quadro de Picasso pela aceitação dele mesmo!

***

Em tempo: o quadro da foto exposta nesse post foi feito por Picasso em 1932 e chama-se "Girl before a mirror". Coincidências não existem mesmo!