domingo, 4 de abril de 2010

Que mentira, que lorota boa! Mas boa pra quem?

Eu ouço desde pequena que a mentira tem pernas curtas. Mas já reparou? Tem gente que mente tanto, que passa a acreditar nas próprias mentiras! Conheço algumas pessoas que mentem tanto e tão descaradamente que já nem sei definir se sinto raiva, dó ou vergonha por elas! E eu tenho pra mim que elas dizem aquelas coisas com tanta convicção que elas mesmas têm dúvida de onde termina a verdade e começa a lorota!
Uma pena isso! Principalmente pra essas pessoas, porque perdem a chance de cultivar amigos que só fazem aquele "tsc, tsc!" mental quando ouvem aquele festival de historinhas que não tem nada a ver e vão embora, calados. Ou perdem amigos quando esses percebem que foram enganados. Mentirinhas começam tolas, mas se dermos trela a elas, viram mentiras monstras no futuro.
De algumas dessas pessoas eu sinto uma certa pena. Vivem cercadas de pessoas tão pouco verdadeiras quanto elas! As autênticas vão simplesmente se afastando... E as relações vividas são tão vazias quanto as histórias contadas por elas.
De outras eu tenho vergonha! Sério! Por que são mentiras tão descaradas, tão descabidas, que eu até perco a coragem de comentar. E quando ainda tenho essa atitude, lá vem outra mentira maior ainda pra tapar o buraco que a primeira mentira deixou!
Mas de outros, eu sinto raiva mesmo! Porque detesto que me confundam com uma idiota inocente! Não dá pra deixar passar mesmo. São casos pra cortar relações. Ou, no máximo, por política de boa vizinhança, a gente cumprimentar com aquele sorrisinho amarelo e fazer de tudo pra manter distância.
Mentira tem perna curta, mentirinhas de vez em quando todo mundo conta, mas - como tudo na vida - é bom estabelecermos limites. Pras nossas e praquelas que estamos dispostos a aturar.