domingo, 29 de junho de 2014

No que você é melhor que os outros?


No que você é melhor que os outros?
Sem falsa modéstia, sem falsa humildade. 
Todos têm uma habilidade maior, um conhecimento maior, um talento maior em alguma coisa. Qual o seu? Ou quais os seus?
Agora a pergunta que não quero calar: você precisa mostrar isso o tempo todo? Se sim, por quê?
Se há a necessidade de provar isso o tempo todo, há alguma coisa errada aí. Se pra provar isso, as pessoas ainda precisam ser agressivas, o problema é maior ainda! Ego deficiente? Auto-estima.baixa? A ausência de gentileza deve ser algum tipo de doença.
E ainda acho que, hoje em dia, em tempos que quase todas as opiniões são colocadas em redes sociais, vivemos essa doença coletiva!
Se a opinião é polêmica, a gente vê logo um palavrão pra quem discorda ou aquele aviso ameaçador: essa é a MINHA opinião! Nas entrelinhas esse aviso quer dizer: "Não me interessa a sua opinião! Quero respeito, mesmo não respeitando você!"
Debater, em alto nível, está cada vez mais difícil. Que pena!
Como não me lembrar dos treinamentos que eu ministrava em que eu alertava os participantes nas horas dos debates: não é O QUE você diz, mas COMO você diz. Mas como lembrar isso a quem simplesmente acha que pode cuspir as suas opiniões sem se preocupar com o que o outro sente ou percebe? 
Voltando à pergunta lá do início: no que você é melhor que os outros?
Se for em empatia e gentileza, faça o favor de me adicionar nas redes sociais. Adoro me cercar de gente assim! 


domingo, 22 de junho de 2014

Sobre as mudanças do amor

Então o amor virou rotina.
E a rotina virou descuido.
E o descuido virou carência.
A carência virou solidão a dois.
A solidão virou mágoa.
E a mágoa tornou-se desleixo.
O desleixo virou desprezo.
E o desprezo virou ódio.
O ódio virou violência. Física. Verbal.
E então aquele amor realmente chegou ao fim.

Engana-se quem acha que o fim de um amor deixa apenas o coração partido.
Não é somente o sentimento que se parte. É a alma. A auto-estima. A fé em alguns valores e dogmas.
Partem-se. Fim? 

Doença de amor só cura com outra. - Disse-me um médico certa vez.
O que ele se esqueceu de dizer é que esse novo amor - o tal que cura a doença da violência emocional sofrida - é o amor próprio.
(Clichezinho besta, mas verdadeiro.)
Ver-se sozinho e também gostar disso. Curtir a própria companhia.
Sorrir sozinho ou acompanhado é detalhe. 
E o detalhe não é estar sozinho ou acompanhado. É sorrir.
Sorrir porque o amor desmoronado não soterra mais você. E o amor próprio o leva acima disso tudo. É esse amor que nos capacita a amar além de nós.
Amar assim vale mesmo a pena! E é eterno.


sábado, 7 de junho de 2014

Filmes repetidos? Adoro!


Há filmes que gosto tanto, que vejo várias vezes e adoro! Fico esperando algumas cenas preferidas, vibrando com outras, me espocando de rir com outras que já vi dezenas de vezes, me surpreendendo com partes que deixei passar nas primeiras (vinte) vezes que eu vi... 

Vejo pela enésima vez e me emociono tudo de novo. Quantas vezes eu vir Marley e Eu, tantas vezes irei me debulhar em lágrimas. Idem quando vejo Sempre ao seu lado. Os olhos enchem d'água quando vejo Nemo indo feliz pra escola e dizendo ao pai que o ama. E quando o menino, já adulto, de Toy Story 3 se despede dos seus brinquedos? Caem todos os ciscos do mundo nos meus olhos! Boba assumida!

Mas pior mesmo é ver alguns filmes e ficar intimamente (e retardadamente) torcendo pro final mudar! Torço pro Jack não morrer em Titanic. Torço pro Berger nao entrar no avião que vai pro Vietnam em Hair. E o coração aperta quando Rose solta a mão de Jack. Aperta mais ainda quando o grupo de hippies canta no cemitério lotado de soldados perdidos na guerra, junto ao túmulo do Berger. E em todas as vezes, eu penso: a guerra é mesmo uma merda! Sempre!